quarta-feira, 21 de novembro de 2012

(2012/784) O "Deus-da-Igreja" e a re-humanização humana

1. Não engulo as metáforas de "humanização" de Deus em Cristo, um lenga-lenga interminável na literatura teológica (?). É açúcar demais para meu diabetes...

2. Tudo, agora, é "re-humanização", "humanização", "trans-humanização" - perceba-se a sempre presente "humanização". É humanização, essa carroça, mas o burro a puxar é sempre o "Cristo"...

3. Tivesse isso uma gota de fundamento, tivesse isso um segundo de validade, você abriria a Bíblia e, antes de Cristo, morte, maldade, matança, um Deus de dentes doentios de fome, como de fato era, mas, depois de Cristo, tudo bem, humanização geral, em cima e embaixo... Mas nada: depois de Cristo, mais morte, mais maldade, mais matança, mais dentes esfomeados do Deus-da-Igreja.

4. Não sei se essa literatura teológica de água-com-açúcar está a se enganar a si mesma ou a enganar incautos...

5. Omnia mutare, non mutare nihil.

6. Humanização! Tá... Faz-me rir...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Cleinton disse...

Ô, osvaldo, melhor D´us humano do que divino, não? Divino mata muito e a gente não consegue pegar, cara! Ah, enquanto leio seus textos, ouço Sinead O´Connor; é uma belíssima trilha, conhece?

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