Era 87 ou 90. Era o ano ou o seguinte ao Primeiro Congresso de Evangelização, na Holanda, se não me falha a memória. Eu era seminarista.
O professor conta-nos que um grupo de pastores estava aproveitando o Congresso para conhecer a cidade e acabaram dando numa praça enorme. Em algum lugar, acho que próximo ao chafariz, não lembro, uma garota tomava banho de sol, com as mamas desnudas.
Parece que se tratava, já, de uma prática da cidade, acho que Amsterdã.
Um dos pastores, acreditem, aproximou-se da jovem e lhe estendeu, acreditem, um folheto evangelístico...
Ela lhe sentou a mão na cara...
Quem nos contou a história contou-na com uma ênfase tal que nos levou a entender que a jovem (e ele, narrador), entendeu que o pastor aproximou-se para lhe olhar os peitos...
Terá sido?
Eu era, à época, um neófito crédulo.
Foi a primeira vez que me vi diante da denúncia, freudiana, é verdade, da hipocrisia pastoral.
Não é regra, eu sei.
Mas esses dias, um contemporâneo do sujeito me contou o modus vivendi de alguém em comum em terras germânicas, lugar de doutoramento de muita gente boa em Pindorama...
O ciclo não se fecha, porque ainda não terminei de ouvir todas as histórias de hipocrisia...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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