quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

(2013/075) Pedagogia esquisita essa


1. O texto bíblico é lido e, está na cara, desaprovado em sua dimensão autônoma: o que ele diz, na forma como diz, propondo o que propõe e tendo por conseqüência o historicamente sabido não pode ser ensinado...

2. Mas o pedagogo faz a crítica de modo parcial: àquele sentido histórico...

3. Mantém o uso da passagem.

4. Faz a passagem dizer alguma outra coisa - ou seja, emprega uma alegoria mais ou menos branda, mais ou menos radical (como essa, risível até os ossos, de falar que o pecado, em Gn 3, é a desumanização do homem, e a cruz é a re-humanização - é muita forçação de barra, tem que ter deficit de atenção pra prestar atenção a essas teologias).

5. O pedagogo fica todo orgulhoso, porque está promovendo "libertação"...

6. Hum hum, sei...

7. Se é libertação, por que precisa manter o uso do texto?

8. Se é libertação, por que precisa fazer o texto dizer o que ele não diz, porque o que ele diz é indecente?

9. Isso me parece uma outra forma de educação bancária.

10. Sutilmente disfarçada em Paulo Freire...

11. Mas é a velha pedagogia da manipulação das consciências.

12. Eu só não sei se o próprio pedagogo está livre...

13. E, se não está, o que está fazendo à frente da turma?





OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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