Posso transportar-me, ainda, para esse menino, há 40 anos. Era a primeira vez que eu via, e também ela me via, uma máquina de retratos. Corri e escondi-me. Ainda posso sentir a textura de ferro fundido do poste preto... Tinha medo. Mas o olho vencia o medo, nem que fosse um só... Acho que a vida toda fui assim - não tenho medo de ter medo: tenho medo de não olhar...
(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=569673959779845&set=a.452121598201749.1073741834.100002117370355&type=1)
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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